Além de destacar o nome de Presidente Prudente no cenário esportivo, a 55ª edição dos Jogos Regionais da 7ª Região Esportiva do Estado de São Paulo reflete na melhora da infraestrutura esportiva da cidade através das construções, reformas e revitalizações, bem como provoca o fomento da economia local. É o que pensa o presidente da Associação Comercial e Empresarial (ACE) do município, Ricardo Anderson Ribeiro. “São cerca de 7 mil visitantes, entre atletas, dirigentes esportivos e autoridades municipais. Agora imagine cada um deles gastando pelo menos R$ 10 a cada dia. Considerando os dez dias dos Regionais, dá pra jogar por baixo que são R$ 700 mil esperados para serem injetados na economia do município. Dinheiro este que beneficia principalmente os setores de alimentação, hospedagem e transportes, além de shoppings. Muito embora no caso dos transportes as cidades disponibilizam veículos para deslocar seus atletas e equipes técnicas dos alojamentos até a praça esportiva”, exemplifica.Ribeiro destaca que a competição também evidencia o nome de Prudente no cenário esportivo em âmbito estadual. “Todos os investimentos em torno das praças esportivas foram feitos para os Jogos, mas devem permanecer em Prudente, principalmente para os esportistas daqui que terão locais apropriados para a prática das modalidades. A única coisa que elas [praças esportivas] vão precisar nos próximos anos serão manutenções de rotina”, lembra. “Veja o caso das novas praças. Muitas pessoas foram contratadas para executá-las, ou seja, receberam por isso. Percebe o quanto diversos setores são afetados?”, completa, em tom de questionamento.Diante da constatação, o presidente da ACE desmistifica o fato de que o comércio prudentino acaba se tornando principal beneficiado quando eventos dessa dimensão são realizados aqui. “O que muitos precisam entender é que a maioria dos atletas é formada por estudantes. São pessoas que não podem ser confundidas como turistas de lazer, que vêm para o município com a finalidade de comprar. Na verdade eles vêm pra competir”, analisa. Por outro lado, Ribeiro confessa que a presença de profissionais do Estado na organização da competição poliesportiva, além de dirigentes técnicos e representantes municipais dos 78 municípios, acabam aquecendo, sobretudo, o setor de hotelaria. “São árbitros, dirigentes, secretários municipais e prefeitos que se hospedam nos hotéis. Então todo esse dinheiro de fora que entra vai girar na cidade, movimentando a economia local de um modo geral”, encerra.
Muito bom..
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