Na Finlândia, atleta tentará repetir os feitos do Quênia, no Mundial Sub-18, em 2017 (Foto: Marcos Vieira / CBAt)
Ao lado de Inaldo, a velocista relembra resultados que devolveram o ânimo (Foto: Giovana Rosália / Cedida)
Giovana fala sobre novos desafios vencidos no período de preparação ao Mundial (Foto: Giovana Rosália / Cedida)
conquista do índice para o Campeonato Mundial de Atletismo Sub-20 foi apenas o primeiro desafio vencido pela velocista prudentina Giovana Rosália dos Santos, de 17 anos, para chegar na competição que será realizada em Tampere, na Finlândia, entre os dias 10 a 15 de julho.
Classificada para representar o Brasil nos 400m livres, a atleta da equipe de Prudente segue a preparação para sua segunda participação em um Mundial, vencendo agora novos desafios que surgiram nesta fase, como uma inesperada gripe e uma lesão, que têm atrapalhado Giovana nesses últimos dias de treinamentos.
– Estou fazendo alguns exames, então não tenho certeza ainda do que há no pé. Aparentemente, é uma inflação. Tem incomodado muito quando eu corro.
– Estou retornando agora da gripe, período em que tive mudar a rotina de treinos – comenta a atleta, sobre os desafios que tem enfrentado nesta preparação.
O índice que a garantiu na Finlândia foi feito no final do mês de maio, em uma das etapas nacionais. Na pista do Pinheiros, em São Paulo, Giovana registrou 53seg44. A marca exigida era de 53seg59. No ano passado, a prudentina chegou a fazer 53seg57.
Entretanto, desde as competições iniciadas em janeiro de 2018, quando as marcas começaram a ser consideradas para o ranking de convocação da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt), Giovana não conseguia repetir o bom desempenho. Mesmo acima do objetivo, ela ainda garantiu o primeiro lugar nacional sub-23, em abril, com o tempo de 54seg11. Mas, ainda em abril, durante uma etapa nacional, em São Paulo, ela fez o tempo de 53seg81, fato que resgatou as esperanças de Giovana e deu ânimo para ir em busca de um tempo ainda melhor.
– Foi um grande alívio, pois as etapas vão passando e vemos as chances irem diminuindo. Não deveria, mas isso abala um pouco. Mas, junto com o Inaldo [Inaldo Sena, treinador de Giovana], recuperei o foco, as esperanças, e agora é se preparar.
– Nosso objetivo, primeiramente, é que Giovana chegue à final. É o segundo Mundial dela, o primeiro no sub-20. Ano passado, no Sub-18, ele foi muito bem e agora tem esse desafio. Ainda pode ser cedo, mas ela tem condição sim de repetir o que fez no Quênia.
O feito lembrado por Inaldo diz respeito a duas medalhas: uma de bronze, nos 400m, e uma de ouro, conquistada no revezamento misto 4x400m, no Mundial Sub-18, em 2017, nas pistas quenianas.
Antes de pensar apenas na Finlândia e como irá conciliar a intensificação dos treinos com a saúde, Giovana vai a São Paulo neste final de semana, participar de mais uma etapa do nacional.
As datas de início do período de concentração, junto com a seleção brasileira, e de viagem ainda não foram divulgadas.
– O que sei sobre a Finlândia é que muito frio por lá. Mas já me animaram, dizendo que pegarei o período mais quente do ano, com temperaturas próximas dos 20° C. Mesmo assim, não faltarão luvas, tocas e blusas na mala – esperta com qualquer outra gripe, disse Giovana.
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