Bruno Lins (à esq.) passa o bastão para Vicente Lenilson na prova em 2008 (Foto: Jonne Roriz/Agência Estado)
Caso de doping envolveu a equipe da Jamaica (de amarelo), vencedora da prova; assim, Brasil (de azul), 4º lugar, subiu para 3º (Foto: AFP/Getty Images)
A satisfação em se tornar um
medalhista olímpico,
mesmo que 10 anos após a data da disputa, tem se misturado com a sensação de se
sentir injustiçado durante todo esse tempo. À medida que aumenta a espera do
velocista Bruno Lins para colocar as mãos na conquista, cresce também a dúvida
sobre o que poderia ser diferente no decorrer desses anos, caso o mérito
tivesse chegado no momento correto.
Bruno Lins
representou o Brasil no revezamento 4x100m, nos Jogos Olímpicos de Pequim, em
2008, que. Em maio, o time brasileiro foi confirmado como dono da medalha de
bronze, após o término de um trâmite jurídico, envolvendo um caso de doping da
equipe jamaicana.
– A sensação em se tornar um medalhista olímpico é muito boa, isso sem
dúvida, mesmo que tardiamente. Por outro lado, é inevitável que passe um filme
na cabeça. Imagine o que perdemos na vida ao não termos a chance de sermos
medalhistas olímpicos mais cedo? Isso é incalculável. É como ficar preso todo
esse tempo injustamente.
Juntamente com José Carlos Moreira o
Codó, Vicente Lenílson e Sandro Viana, Bruno Lins analisa como pretende receber
as medalhas. Entre as possibilidades, está a chance da premiação ser entregue
em uma cerimônia especial ou até mesmo nos Jogos Olímpicos de Tóquio, no Japão,
em 2020.
– Vamos esperar que as medalhas cheguem ao Brasil para avançar no que
diz respeito à escolha. Claro que queria em uma Olimpíada, mas não sei se conseguiria
esperar até lá, pois são dois anos pela frente.
Relembrando
Em maio, o
Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) recusou a apelação dos jamaicanos, que não
têm mais como recorrer. A revelação do doping havia sido feita pelo COI, em
janeiro de 2017.
Fonte Globo Esporte.Com/TV
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