quarta-feira, 12 de junho de 2019

ALTAMIR MATEUS DA SILVA, O AMIGUINHO

Altamir Matheus, o Amiguinho, tem muita história pra contar


"Eu tinha dois, três ou até mesmo quatro empregos ao mesmo tempo. Sempre trabalhei muito. Muito mesmo”. Altamir Mateus da Silva não exagera ao resumir assim a belíssima história de sua vida. Afinal de contas, ele já atuou como cantor, como jogador de futebol – defendeu muitos times amadores na Zona Leste de São Paulo -, como advogado, como vereador, foi dono de autoescola e teve grande destaque na construção civil na capital e no interior de São Paulo.
Em abril de 2019, no entanto, quando conversou com a equipe do Portal Terceiro Tempo, Amiguinho, como é chamado carinhosamente pelos amigos e familiares, revelou que já não estava enfrentando o mesmo ritmo de trabalho de outrora. “Tive um AVC pouco tempo atrás. Fiquei internado na UTI durante muitos dias. Aí, não teve jeito. Tive que tirar o pé do acelerador. Mas, claro, ainda atuo como advogado”, explicou Altamir.
Mas, apesar de não trabalhar mais no ritmo de antigamente, Altamir Mateus da Silva segue “de um lado para o outro”, vivendo em três endereços diferentes: em Presidente Prudente-SP, em São Paulo-SP – no bairro de Vila Mariana -, e em Tampa, cidade localizada na costa oeste do estado norte-americano da Flórida.
Em 2018, comemorou 50 anos de matrimônio com a professora Cenira Batista Mateus da Silva. Desta duradoura união nasceram Jussara Batista Mateus da Silva – engenheira agrônoma que vive em Tampa-EUA -, Homero Batista Mateus da Silva – professor doutor da Faculdade de Direito da USP - e Altamir Batista Mateus da Silva – empresário -, que já deram a Amiguinho e a Cenira quatro netos: Nicholas, Audrey, Homero e Otávio.
Altamir nasceu em Uberaba-MG no dia 11 de julho de 1935, mas, ainda garoto, após a morte de seu pai, mudou-se com a mãe para São Paulo, onde passou a viver no bairro da Penha. Por lá, estudou no Colégio Nossa Senhora da Penha, no Ginásio Estadual Comendador Ermelino Matarazzo e cursou marcenaria no SENAI.
Entrando na fase adulta, passou a cantar em bailes da região - sua mãe, no entanto, não gostava da ideia, pois as drogas já estavam presentes nas noites paulistanas – e também a jogar em times amadores da Penha. “Tínhamos cada clássico nos campos da Zona Leste...”, recorda Altamir.
Em 1965, mudou-se para Presidente Prudente-SP, onde cursou Direito na Instituição Toledo de Ensino e onde descobriu uma nova profissão: a de repórter-volante. Trabalhou, inicialmente, na Rádio Presidente Prudente ZYR-84, sob o comando de Jurandir Gomes, cobrindo os jogos da Prudentina, que terminou o Campeonato Paulista daquele ano na honrosa nona posição. Posteriormente, empunhou o microfone da também tradicional Rádio Comercial de Presidente Prudente.
Neste mesmo período, foi eleito vereador da "Capital do Oeste Paulista", cargo que ocupou durante 10 anos. Em Presidente Prudente, trabalhou ainda com muito destaque na construção civil, foi dono de uma autoescola e não abandonou a música: “Sempre cantei de tudo. Mas sou mesmo do samba”, brinca Amiguinho.
Em 1989, com os filhos às vésperas dos vestibulares, voltou a morar em São Paulo, onde Jussara e Homero cursaram Agronomia e Direito, respectivamente.
No ano de 2018, quando das comemorações de 50 anos de matrimônio, o casal Altamir e Cenira gravou o CD “Resgatando a Boa Música do Passado”, reunindo sucessos como “Atire a Primeira Pedra”, de Mário Lago, “Trem das Onze”, de Adoniran Barbosa, “Castigo”, de Dolores Durante, entre tantos outros. 
Fonte - Site Terceiro Tempo

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