Jordy é o novo reforço do Grêmio Prudente
Líder do grupo 2 do Paulista da Segunda Divisão com 10 pontos, obtidos em três vitórias e um empate, o Grêmio Prudente segue em busca de jogadores para reforçar o elenco para a sequência da competição. O nome da vez é o volante Wagner Dias Rocha, conhecido por Jordy Guerreiro, de 29 anos, que já defendeu o Oeste Paulista Esporte Clube (Opec) e teve seu contrato junto ao Batatais encerrado no domingo, após o empate de 1 a 1 ante o São Bento na final da Série A-3, que definiu o vice-campeonato de sua ex-equipe.
Campeão pelo Opec na Segundona em 2007, quando atuava como capitão da equipe, além da recente ascensão com o Batatais à Série A-2 e com o acesso à elite paulista com o XV de Piracicaba em 2011, Jordy Guerreiro participa hoje, às 10h, de reunião juntamente com diretoria e comissão técnica do clube prudentino para definir as cláusulas contratuais, que envolvem tempo e valores do vínculo.
Segundo o presidente do clube, Breno Luis Erbella Casari, o interesse no volante surgiu pela confiança que a diretoria deposita no jogador. “O Jordy é um grande atleta, experiente e que faz a diferença em qualquer grupo. É um atleta que tem identificação com o clube e com a cidade, até porque já atuou por aqui. Esperamos acertar nossa situação e poder contar com ele para a sequência da Segundona”, afirma Casari.
Desde ontem na cidade, o atleta se diz feliz com o interesse da equipe gremista e ansioso para fechar o acordo e vestir as cores do clube. “A expectativa é das melhores. Tenho uma história em Prudente e pretendo dar o máximo dentro de campo para torná-la ainda mais significativa, com o título da Série B”, comenta Jordy Guerreiro.
Gancho de três jogos
Denunciado pelo árbitro Guilherme Ceretta de Lima com base no artigo 258 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD) – assumir qualquer conduta contrária à disciplina ou à ética desportiva não tipificada pelas demais regras do código –, na partida entre Batatais e Marília, que terminou em 2 a 1 para o mandante, na última rodada da fase 2 da A-3, Jordy Guerreiro foi julgado na noite de anteontem pelo Tribunal de Justiça Desportiva (TJD). Com a possibilidade de pegar de uma a seis partidas de suspensão, o tribunal decidiu por uma pena de três jogos de suspensão, das quais Jordy Guerreiro já cumpriu um ante o São Bento, na primeira partida da final, pela expulsão no jogo contra o Marília.
Mesmo com a possibilidade de não ter o jogador em campo em duas, das quatro partidas restantes na primeira fase da competição estadual, Casari reforça que o volante será peça fundamental para a equipe caso a negociação se concretize. “A decisão do TJD não interfere na negociação, até porque a decisão não é definitiva e nosso departamento jurídico vai entrar com pedido de conversão da pena para distribuição de cestas básicas”, ressalta o mandatário gremista.
Mais TJD
Outros denunciados pelo TJD no artigo 258, porém, pelo inciso 2º, alínea 2, que estabelece uma pena de uma a seis partidas de suspensão para quem desrespeitar os membros da equipe de arbitragem ou reclamar desrespeitosamente contra suas decisões, o técnico do Presidente Prudente Futebol Clube (PPFC), Arthur Vinícius Marcelo, assim como o massagista e preparador de goleiros, Luis Roberto Ramos de Paula, Preto, receberam anteontem apenas uma advertência dos membros do tribunal.
A denúncia partiu do árbitro Roberval José de Oliveira, que apitou o jogo do PPFC contra o Osvaldo Cruz, em 17 de maio, no Breno Ribeiro do Val (Brenão), quando a equipe prudentina perdeu de 1 a 0. Em súmula, o árbitro relatou que após o término da partida o técnico prudentino e o preparador/massagista se dirigiram ao quarteto de arbitragem com reclamações. Ainda segundo a súmula, os dois teriam dito: “vocês nos complicaram, erraram, quero que vocês apliquem a regra, está [sic] tudo filmado e eu vou entregar a fita pro coronel Marinho”.
Sobre o julgamento, o treinador considera correta a decisão do tribunal, pois não teria interpelado com desrespeito junto aos árbitros, mas apenas reclamado de duas penalidades marcadas contra sua equipe. “Acabou o jogo fui até os árbitros e reclamei, mas em momento algum os desrespeitei. Até, por isso, nem precisei comparecer no julgamento para me defender, pois a denúncia foi irrelevante”, pontua Marcelo.
Por Jean Ramalho - Jornal O Imparcial
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