Érica com sua familia o esposo Márcio e os filhos Annelis e Marcinho
Equipe Amepp Prudentina de basquetebol
Equipe da Escola Estadual Comendador Tannel Abbud
Equipe Infanto juvenil da Minercal - Sorocaba - 1988.
Mãe, irmã e filhos da Érica
Seleção Paulista - JEBS - Jogos Escolares Brasileiros 1986
Erica com os filhos Marcinho e Annelis
Érica é casada com ex-atleta de volei da Amepp, Márcio Fernandes, o Mineiro
Seguindo as nossas matérias
em forma de homenagem, hoje vamos falar da carreira da ex-atleta de basquetebol
da Prudentina/Amepp, Érica Vianna Fernandes. Ela tem 48 anos, e é
casada com o ex-jogador de vôlei da Amepp, Márcio Fernandes de Oliveira, 49
anos, o Mineiro, com quem tem 02 filhos
Annelis, 14 anos e Marcinho 11 anos. Érica
é Graduada em Educação Física – UNESP/1993; Pós Graduação latu Senso em
Ginástica Corretiva – Faculdade Metropolitana Unidade/1997 e Graduada em
pedagogia – UNOESTE/2000.
Sua carreira começou jogando
basquetebol na Escola Estadual Comendador Tannel Abbud, com a professora Marina
Rebelato Topan, uma professora de Educação Física muita dedicada e apaixonada
pelo esporte.
“Tínhamos um time muito bom,
participávamos de muitos campeonatos escolares em Presidente Prudente e região.
Também participei por dois anos dos JEBS (Jogos Escolares Brasileiros)
realizados em Vitória – ES/1986, e em Campo Grande – MS/1987. Em 1986, comecei
a disputar jogos pela Federação Paulista e logo depois fui compor o time do
Colégio Divino Salvador em Jundiaí com o técnico “Borracha”. No ano de 1988,
com 15 anos fui convidada para jogar na cidade de Sorocaba, no time da
MINERCAL, jogava na categoria infanto juvenil, juvenil e adulta, onde tive a
oportunidade de treinar e jogar com a Hortência e outras atletas destaques da
época”, contou Vianna.
Em 1989 ela u retorna para
Presidente Prudente e começa a jogar no time da AMEPP/PRUDENTINA, com a técnica
Helena Suguitami Cintra. Além de disputar os jogos da Federação Paulista,
representava a cidade nos Jogos Regionais e Abertos.
Ela conta que em disputadas,
só disputou o basquetebol.
“Para disputas e campeonatos
não, porém na faculdade de Educação Física você aprende todos os esportes,
gosto muito do handebol e do atletismo, acho lindo. Quanto a conquistas, na
verdade não me recordo de todas, mas tenho muitas medalhas em casa, pois sempre
alcançamos boas colocações, resultado de muito treino, esforço e dedicação. Gostaria
de destacar quando fui convocada para participar da Seleção Paulista Infanto
Juvenil, para disputar o Campeonato Brasileiro, na cidade de Ponta Grossa – PR,
no ano de 1988. E também minha participação na Seleção Brasileira Infanto
Juvenil – Campeonato Sul Americano de Cadetes da Categoria – Colômbia – 1988. Eu
tinha 16 anos, fiquei muito orgulhosa em participar das seleções paulista e
brasileira na minha categoria, foram períodos de muito treinamento longe de
casa e fazia muito frio no Paraná. Os treinos da seleção brasileira foram na
cidade de São Joaquim da Barra, a concentração ocorreu num local bem afastado
da cidade, este tempo ficou marcado na minha memória.
As medalhas e conquistas
sempre foram importantes, motivavam a continuidade e exigiam cada vez mais
dedicação e treinamentos, mas acredito que o esporte coletivo proporciona
muitas conquistas para o atleta que refletem ao longo da vida; como resistência
a situações difíceis, persistência para alcançar os objetivos, trabalho em
equipe, responsabilidade, compromisso, regras do esporte que são aplicadas na
vida, você aprende a se defender, a conviver e respeitar o próximo”, comentou
Érica.
Depois que parou de jogar em
1998, Érica conta que ficou difícil conciliar as funções de atleta e
funcionária púlica.
“Quando me formei e comecei
a trabalhar, ficou complicado, acho que foi em 1998 minha última participação
em jogos, pela cidade de Presidente Prudente. Logo que terminei a faculdade,
aos 22 anos, passei no concurso. Sou funcionária pública efetiva desde 1994,
concursada pela Secretaria Municipal de Esportes como Professora III, trabalhei
com iniciação esportiva até o ano de 2000, nas modalidades de basquetebol e
natação, também trabalhei com terceira idade nas atividades de ginástica. No
ano de 2001, passei a exercer atividades correlatas ao magistério na Secretaria
Municipal de Cultura, durante esses anos que estou lotada na cultura, tive a
oportunidade de aprender e desenvolver muitas atividades que envolvem a
formação artística e produção cultural na cidade. Coordenei cursos de extensão
da Escola Municipal de Artes realizados em parceria com escolas públicas e
entidades, no período de 2001 a 2006. Participei do Projeto Tira Dúvidas –
Inglês, oferecido a usuários da Biblioteca Municipal e do projeto Dia D
Movimento, ministrando exercícios de alongamento para funcionários do setor.
Coordenei ações educativas e orientação a pesquisas no acervo da memória do
Museu e Arquivo Histórico no período de 2006 a 2008. Coordenadora da Mostra
Infantil de Teatro durante as edições do Festival Nacional de Teatro de
Presidente Prudente. Participo da elaboração e redação de Projetos da
Secretaria Municipal de Cultura, para solicitação de recursos junto ao governo
estadual e federal. Acompanhamento das ações de Arte e Cultura nas Comissões de
Plano de Convivência Familiar e Atendimento Sócio Educativo, represento a
secretaria no Fórum Permanente de Educação Municipal. Recentemente nas artes
visuais participei da digitalização do acervo da Pinacoteca Municipal,
promovendo a divulgação das obras e incentivo a produção de desenhos no site e
redes sociais da cultura. Também realizo atendimento ao público, e participo na
organização de eventos da programação geral da Secretaria”, explicou a
ex-atleta da Semepp.
Érica fala da sua gratidão a
Deus por ter conseguido chegar aos seus objetivos.
“Minha gratidão a Deus,
autor e consumador da minha fé, que mantém seu constante cuidado com minha
vida, seja como atleta, como professora, como servidora pública no esporte ou
na cultura. Acredito que Deus tem um plano para cada um de nós e pode usar a
vida das pessoas para nos abençoar, ao longo desses anos convivi com muitas pessoas
queridas e importantes para mim, que me ajudaram e me ensinaram muitas coisas. Quero expressar minha gratidão a minha mãe
Lídia, sempre presente, agora que sou mãe vejo com muita clareza a importância
desta tarefa na vida dos filhos e quero agradecer minha irmã Silvia, que faz
parte da minha vida e compartilhou muitos momentos no esporte comigo”,
agradeceu ela.
Perguntamos a ela para que
comentasse sobre seu casamento também com um ex-atleta da Amepp, que jogou
voleibol na década de 90.
“Sim, meu marido foi jogador
de vôlei, nos conhecemos através do esporte, o qual me trouxe muitas conquistas
inclusive meu amado, atleta, dedicado, bom pai, sempre presente na minha vida.
Deus trouxe o Márcio de Minas Gerais pra me conhecer”, comentou.
Sobre qual o conselho ela daria para uma pessoa se
tornar um vencedor, seja na vida pessoal ou profissional, ela comenta.
“Acredito que o compromisso
e a responsabilidade, com a vida, trabalho, estudos, treinos e com as pessoas
que convivi em cada fase da vida são muito importantes. Procuro fazer sempre o
meu melhor. Tenho meus medos, duvidas, acertos e erros mas acredito que não
podemos fazer para o outro o que não queremos para nós, é um mandamento simples
ensinado na Bíblia “Ama ao teu próximo como a ti mesmo e a Deus sobre todas as
coisas”. Vivemos tempos difíceis, de desconstrução de conceitos, de valores, o
relativismo é muito grande, o ser humano tem livre arbítrio, mas para mim,
viver longe dos princípios de Deus é muito difícil. Em minha opinião para ser
um vencedor, precisamos ter tranquilidade e paz no coração, e principalmente
necessitamos da misericórdia de Deus que se renova sobre nós a cada manhã. Vencer
e perder faz parte do processo da vida, a gente cai, levanta, e continua.”,
disse Érica.
Para finalizar Érica, gostaria comentar um momento curioso ou emocionante?
“Não sei como a organização
dos jogos e campeonatos existiam sem internet, me lembro que nos alojamentos,
às 5 da manhã sempre tinha uma pessoa da organização gritando o Boletim dos
jogos do dia, a gente acordava com os gritos “BOLETIMMMMM” como um despertador”,
contou a ex-atleta da Semepp.
Vale ressaltar que seguindo
as orientações da OMS (Organização
Mundial de Saúde) e do decreto municipal 30.731/2020, a Secretaria Municipal de Esportes de
Presidente Prudente – SEMEPP, segue com suas atividades suspensas.
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