quinta-feira, 30 de julho de 2020

Ex-atleta de basquetebol Erica Fernandes é homenageada pela Semepp

Érica com sua familia o esposo Márcio e os filhos Annelis e Marcinho 

Equipe Amepp Prudentina de basquetebol
Equipe da Escola Estadual Comendador Tannel Abbud

Equipe Infanto juvenil da Minercal - Sorocaba - 1988.
Mãe, irmã e filhos da Érica 

Seleção Paulista - JEBS - Jogos Escolares Brasileiros 1986

Erica com os filhos Marcinho e Annelis

Érica é casada com ex-atleta de volei da Amepp, Márcio Fernandes, o Mineiro

Seguindo as nossas matérias em forma de homenagem, hoje vamos falar da carreira da ex-atleta de basquetebol da  Prudentina/Amepp,  Érica Vianna Fernandes. Ela tem 48 anos, e é casada com o ex-jogador de vôlei da Amepp, Márcio Fernandes de Oliveira, 49 anos, o Mineiro,  com quem tem 02 filhos Annelis, 14 anos e Marcinho 11 anos. Érica  é Graduada em Educação Física – UNESP/1993; Pós Graduação latu Senso em Ginástica Corretiva – Faculdade Metropolitana Unidade/1997 e Graduada em pedagogia – UNOESTE/2000.

Sua carreira começou jogando basquetebol na Escola Estadual Comendador Tannel Abbud, com a professora Marina Rebelato Topan, uma professora de Educação Física muita dedicada e apaixonada pelo esporte.

“Tínhamos um time muito bom, participávamos de muitos campeonatos escolares em Presidente Prudente e região. Também participei por dois anos dos JEBS (Jogos Escolares Brasileiros) realizados em Vitória – ES/1986, e em Campo Grande – MS/1987. Em 1986, comecei a disputar jogos pela Federação Paulista e logo depois fui compor o time do Colégio Divino Salvador em Jundiaí com o técnico “Borracha”. No ano de 1988, com 15 anos fui convidada para jogar na cidade de Sorocaba, no time da MINERCAL, jogava na categoria infanto juvenil, juvenil e adulta, onde tive a oportunidade de treinar e jogar com a Hortência e outras atletas destaques da época”, contou Vianna.

Em 1989 ela u retorna para Presidente Prudente e começa a jogar no time da AMEPP/PRUDENTINA, com a técnica Helena Suguitami Cintra. Além de disputar os jogos da Federação Paulista, representava a cidade nos Jogos Regionais e Abertos.
Ela conta que em disputadas, só disputou o basquetebol.

“Para disputas e campeonatos não, porém na faculdade de Educação Física você aprende todos os esportes, gosto muito do handebol e do atletismo, acho lindo. Quanto a conquistas, na verdade não me recordo de todas, mas tenho muitas medalhas em casa, pois sempre alcançamos boas colocações, resultado de muito treino, esforço e dedicação. Gostaria de destacar quando fui convocada para participar da Seleção Paulista Infanto Juvenil, para disputar o Campeonato Brasileiro, na cidade de Ponta Grossa – PR, no ano de 1988. E também minha participação na Seleção Brasileira Infanto Juvenil – Campeonato Sul Americano de Cadetes da Categoria – Colômbia – 1988. Eu tinha 16 anos, fiquei muito orgulhosa em participar das seleções paulista e brasileira na minha categoria, foram períodos de muito treinamento longe de casa e fazia muito frio no Paraná. Os treinos da seleção brasileira foram na cidade de São Joaquim da Barra, a concentração ocorreu num local bem afastado da cidade, este tempo ficou marcado na minha memória.

As medalhas e conquistas sempre foram importantes, motivavam a continuidade e exigiam cada vez mais dedicação e treinamentos, mas acredito que o esporte coletivo proporciona muitas conquistas para o atleta que refletem ao longo da vida; como resistência a situações difíceis, persistência para alcançar os objetivos, trabalho em equipe, responsabilidade, compromisso, regras do esporte que são aplicadas na vida, você aprende a se defender, a conviver e respeitar o próximo”, comentou Érica.

Depois que parou de jogar em 1998, Érica conta que ficou difícil conciliar as funções de atleta e funcionária púlica.

“Quando me formei e comecei a trabalhar, ficou complicado, acho que foi em 1998 minha última participação em jogos, pela cidade de Presidente Prudente. Logo que terminei a faculdade, aos 22 anos, passei no concurso. Sou funcionária pública efetiva desde 1994, concursada pela Secretaria Municipal de Esportes como Professora III, trabalhei com iniciação esportiva até o ano de 2000, nas modalidades de basquetebol e natação, também trabalhei com terceira idade nas atividades de ginástica. No ano de 2001, passei a exercer atividades correlatas ao magistério na Secretaria Municipal de Cultura, durante esses anos que estou lotada na cultura, tive a oportunidade de aprender e desenvolver muitas atividades que envolvem a formação artística e produção cultural na cidade. Coordenei cursos de extensão da Escola Municipal de Artes realizados em parceria com escolas públicas e entidades, no período de 2001 a 2006. Participei do Projeto Tira Dúvidas – Inglês, oferecido a usuários da Biblioteca Municipal e do projeto Dia D Movimento, ministrando exercícios de alongamento para funcionários do setor. Coordenei ações educativas e orientação a pesquisas no acervo da memória do Museu e Arquivo Histórico no período de 2006 a 2008. Coordenadora da Mostra Infantil de Teatro durante as edições do Festival Nacional de Teatro de Presidente Prudente. Participo da elaboração e redação de Projetos da Secretaria Municipal de Cultura, para solicitação de recursos junto ao governo estadual e federal. Acompanhamento das ações de Arte e Cultura nas Comissões de Plano de Convivência Familiar e Atendimento Sócio Educativo, represento a secretaria no Fórum Permanente de Educação Municipal. Recentemente nas artes visuais participei da digitalização do acervo da Pinacoteca Municipal, promovendo a divulgação das obras e incentivo a produção de desenhos no site e redes sociais da cultura. Também realizo atendimento ao público, e participo na organização de eventos da programação geral da Secretaria”, explicou a ex-atleta da Semepp.

Érica fala da sua gratidão a Deus por ter conseguido chegar aos seus objetivos.  

“Minha gratidão a Deus, autor e consumador da minha fé, que mantém seu constante cuidado com minha vida, seja como atleta, como professora, como servidora pública no esporte ou na cultura. Acredito que Deus tem um plano para cada um de nós e pode usar a vida das pessoas para nos abençoar, ao longo desses anos convivi com muitas pessoas queridas e importantes para mim, que me ajudaram e me ensinaram muitas coisas.  Quero expressar minha gratidão a minha mãe Lídia, sempre presente, agora que sou mãe vejo com muita clareza a importância desta tarefa na vida dos filhos e quero agradecer minha irmã Silvia, que faz parte da minha vida e compartilhou muitos momentos no esporte comigo”, agradeceu ela.

Perguntamos a ela para que comentasse sobre seu casamento também com um ex-atleta da Amepp, que jogou voleibol na década de 90. 

“Sim, meu marido foi jogador de vôlei, nos conhecemos através do esporte, o qual me trouxe muitas conquistas inclusive meu amado, atleta, dedicado, bom pai, sempre presente na minha vida. Deus trouxe o Márcio de Minas Gerais pra me conhecer”, comentou.

Sobre  qual o conselho ela daria para uma pessoa se tornar um vencedor, seja na vida pessoal ou profissional, ela comenta.

“Acredito que o compromisso e a responsabilidade, com a vida, trabalho, estudos, treinos e com as pessoas que convivi em cada fase da vida são muito importantes. Procuro fazer sempre o meu melhor. Tenho meus medos, duvidas, acertos e erros mas acredito que não podemos fazer para o outro o que não queremos para nós, é um mandamento simples ensinado na Bíblia “Ama ao teu próximo como a ti mesmo e a Deus sobre todas as coisas”. Vivemos tempos difíceis, de desconstrução de conceitos, de valores, o relativismo é muito grande, o ser humano tem livre arbítrio, mas para mim, viver longe dos princípios de Deus é muito difícil. Em minha opinião para ser um vencedor, precisamos ter tranquilidade e paz no coração, e principalmente necessitamos da misericórdia de Deus que se renova sobre nós a cada manhã. Vencer e perder faz parte do processo da vida, a gente cai, levanta, e continua.”, disse Érica.

Para finalizar  Érica,  gostaria comentar um momento curioso ou emocionante?

“Não sei como a organização dos jogos e campeonatos existiam sem internet, me lembro que nos alojamentos, às 5 da manhã sempre tinha uma pessoa da organização gritando o Boletim dos jogos do dia, a gente acordava com os gritos “BOLETIMMMMM” como um despertador”, contou a ex-atleta da Semepp.

Vale ressaltar que seguindo as orientações  da OMS (Organização Mundial de Saúde) e do decreto municipal 30.731/2020,  a Secretaria Municipal de Esportes de Presidente Prudente – SEMEPP, segue com suas atividades suspensas. 

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