Padilha com os filhos Gabrielle e Lucca
Padilha na cerimonia de premiação do municipal de futsal na década de 90
Padilha jovem e ja brilhando na natação
Padilha sempre no pódio entre os primeiros
Padilha como gestor público recebendo troféu em uma edição dos Jogos Regionais
Em 2015, Padilha participou de várias provas do triatlon
Padilha com sua familia
Padilha a direita feliz com mais uma conquista de medalhas
A direita Padilha aguardando para ser entrevistado em uma das competições
Ao centro como Diretor da Amepp no Passeio Ciclistico Martinho Krasuscki
Padilha com os saudosos Agripino e Farah
Padilha com Agripino e Jayme Netto quando a criação da Unoeste Olímpica
Padilha com seus pais
Padilha com os atletas da melhor idade em 96
Padilha com sua equipe de funcionários da Semepp em 96. "Uma equipe de trabalho sensacional
Agripino e Padilha no Prudentão
Padilha e Pelé em Brasília
Padilha participando de premiação de maratona no Parque do Povo
Padilha ao centro a espera de mais uma medalha
Pelos serviços prestados ao futebol e ao esporte Padilha foi homenageado pela FPF.
Seguindo
nossas matérias em forma de homenagens, hoje vamos falar da linda carreira do ex-nadador
da Prudentina/Amepp, Adolfo Padilha. Hoje ele tem 52 anos, é divorciado e pai
de dois filhos, a Gabrielle Bazan Padilha, de 17 anos e Lucca Siqueira Padilha,
de 11 anos. Padilha é formado em
Direito, Jornalismo e Gestão. Seu amor com a piscina começa bem novinho, aos 5
anos de idade, como ele mesmo conta.
“Meu início de tudo foi
ainda muito moleque quando eu tinha 5 anos, sempre gostei muito de agua, até os
12 anos me dividia em natação com professor Jaime na APEA , e, Natação
começando com o Fernando aprendizado , depois Paolozi e ai com o Roberto
Kitagawa, o Formiga.
E com tanta dedicação e
esforço nos treinamentos, era questão de tempo para que Padilha conquista suas
primeiras medalhas e bater recordes.
“Olha bater recordes
paulistas nas provas de velocidade, recorde brasileiro quando estive em Santos
com uma equipe maravilhosa, as medalhas que ganhava nos Jogos Abertos e
Regionais me deixavam muito feliz também, me lembro que chegava no alojamento com 6,7,9 medalhas
de ouro no pescoço e ai o pessoal me aplaudia aquilo foi muito marcante , me
incentiva mais ainda , eu ainda era um moleque !. Ganhei alguns torneio Chico
Piscina um campeonato importante,
torneio Mesbla, medalha no Meeting Internacional, travessias no Rio Parana, enfim as lembranças das
vitórias e até mesmo das medalhas que não consegui ganhar são muito boas e de
todas eu tirei algo bom para a minha
vida”, contou o ex-nadador da Apea/Semepp.
E por estas conquistas e por
chegar onde chegou, o ex-nadador Prudentino, fala com muito orgulho das pessoas
que lhe ajudaram no início da carreira.
“Primeiro agradeço a minha mãe né, quem não lembra dela na beira da
piscina, depois veio meu Pai , que quando o clube não tinha a verba ai ele me levou no carro dele para um Campeonato
Paulista (machucado), mas na raiva e pra
ele eu venci aquele campeonato no Ibirapuera, o formiga meu técnico parceiro de
uma vida, os amigos que fiz na natação Brasil afora, o meu técnico em Santos, Marcio Latuf, o Marcelo Teixeira foi um cara
muito legal na minha carreira, o meu primeiro patrocinador o Sr. Paschoal
Navarro da Brasimac, depois o Mauro zacharias do hotel Brasão, o Gazabin ex. secretario de Esportes, o Nico
ex. Presidente da APEA que fez uma homenagem no Clube que defendi por 18 anos
da qual me orgulha muito e sempre é bom passar la e ver a foto e as vezes
alguém comentar com meus filhos , enfim tem muita gente que de alguma forma
foram importantes durante esse tempo todo. E o cara que foi meu padrinho para a
secretaria de esportes o amigo , professor Sergio Jorge esse cara me defendia e
me ajudava muito. Também não poderia esquecer o Alvercio, Celso Nespoli,
Gavinha e tem muitos outros que sempre me apoiavam. Os professores Edu, Preto,
Djama, Manguito, Horacio é muita gente boa !!”, agradeceu Padilha.
Perguntamos para o Padilha,
se ele tem algum momento emocionante de
que ele não esquece até hoje e ele relata pra gente.
“Cara tem muitos momentos curiosos e emocionantes na minha vida. Um
momento curioso talvez é que quando
comecei a dar bons resultados eu chegava na final dos Campeonatos como o único
finalista do interior entre os 8 classificados da capital ou grandes clubes de
nome na natação ,e, ninguém me conhecia ainda, então a turma do Pinheiros e
outros da Capital me apelidaram de “Mister X” porque eu aparecia do nada e ganhava
a prova ( Mister X era um personagem irmão do Speed Racer que aparecia do nada
e vencia ou ajudava ele) , agora emocionantes todas as minhas conquistas,
vencer uma travessia para um velocista, putz vocês não imaginam a força que eu fazia, ficava dois
dias com dor no corpo. Quando batemos o recorde Brasileiro por equipe em
Santos, as vitorias nos Jogos. A
sensação de ganhar depois de tanto treino é algo que só um atleta competitivo
vai sentir e sabe o que realmente é !!!. O que posso dizer para quem quer optar em ter
uma carreira de esportista necessita de muita dedicação, abrir mão de muita
coisa , mas tudo depois vale a pena. Até
as lembranças de frustração como a minha que fiquei tão perto de uma Olimpiada
, mas não consegui chega – lá. Mas até isso
e o resto tudo valeu a pena !!!”, contou Adolfo.
Vale ressaltar ainda que
Padilha em 2015 praticou o triátlon, que é um esporte que envolve 03
modalidades, corrida, natação e ciclismo. Depois que parou a carreira
de atleta, Adolfo Padilha ainda continuava ligado ao esporte de Presidente
Prudente. Ainda na época da Amepp, em 1993, ele Foi Diretor Adjunto e depois em
exerceu a função de secretário municipal de esporte, inclusive na mesma época
que surgia para o Brasil a forte equipe de atletismo que já contava com os
atletas olímpicos. Ele fala desta
experiência.
“Um momento mágico, assim
defino minha experiência como gestor esportivo. Primeiro porque ali muitos
amigos começaram, como voce (Marcos Chicalé) por exemplo, e , tantos outros. Pude ajudar e
contribuir com esporte de uma forma que quase nunca fui apoiado quando era um
atleta. Então pela a experiência que tinha de ter pouco apoio como atleta eu me
dediquei muito para tentar fazer o melhor. Me lembro na abertura do Jogos
Abertos de Prudente eu (moleque) de tudo ia na arquibancada e ficava vendo os dirigentes da AMEPP – Autarquia
Municipal de Esporte na quadra e pensei que um dia eu estaria ali. E bomba não
é que aconteceu mesmo. Poderia falar de muitas conquistas e realizações aqui,
mas a certeza que fiz um bom trabalho é quando até hoje encontro ex. atletas e
pessoas que dizem que fui um dos melhores secretários de esportes. Ah isso é
uma medalha de ouro toda vez que ouço essa frase. Agora tudo isso foi possível
porque tínhamos uma equipe maravilhosa, o Marcel Marangoni meu braço direito, amigo,
leal e, competente, a turma do campo com Tião e seu Zé Henrique no comando, a
turma da compras , o pessoal da recreação as meninas de ouro, Angélica e
Rosalina que me apoiavam e topava todas as minhas invenções na época e faziam
com maestria, enfim a nossa equipe e voce Chicalé que fazia parte de imprensa era nota mil. Sobre os atletas olímpicos foi um trabalho de
bastidores com muito apoio do ex. técnico Jaime Netto Junior, junto ao Prefeito
Agripino e ao Paulo Lima na época , onde criamos a “Unoeste Olimpica” e
conseguimos repatriar os nossos atletas olímpicos. Outro trabalho importante
foi o aquecimento da piscina olímpica (a primeira com aquecimento natural do
brasil) criamos a escolinha de natação, campos de futebol, divisão do amador de
futebol, projetos sociais\esportivos como a Bola no Pé Biblia na Mão e Correndo
pela a Vida, tínhamos mais de 200 bolsa de estudos para atletas, disputávamos
todas as modalidades olímpicas em campeonatos de federação, trouxemos os
grandes jogos de futebol, reformamos praças esportivas, enfim a gente caminhou
muito e deixamos sim uma boa marca. Eu me orgulho do que fiz como secretario de esportes !!” , contou
Padilha.
Passado o período de gestor
público do esporte, Padilha começava a
mostrar sua paixão pelo jornalismo e por um tempo, ele foi
Diretor Executivo do Grupo Paulo Lima de Comunicações. Ele fala dessa
experiência.
“Sempre gostei de falar e me
posicionar, e, jornalismo era uma necessidade. Fiz o curso quando fui diretor
executivo do Grupo de Comunicação do Paulo Lima, onde tive a oportunidade de
exercer uma função na gestão executiva ,
já havia feito direito. E hoje as redes sociais nos dá essa oportunidade de
expor , na minha pagina oficial, meus vídeos passam de 3 milhões de
visualização , o envolvimento é muito legal para um caipira do interior, e, a
convite do amigo Eudes Figueiredo virei comentarista todos os dias na Rádio Jovem
Pan (uma grande marca nacional) no Jornal da Manha todos os dias as 11:30hs. E
presto serviço de consultoria de vendas e gestão já fazem 15 anos, algumas
experiências legais no Franchising, e, desenvolvimento de novos negócios. Vamos
nos virando usando o network que criamos durante a vida toda”, comentou
ele.
Padilha sempre se mostrou
ser uma pessoa forte, fala o que pensa é autentica, mas vejo nas suas
publicações nas redes sociais você sempre lembrando com muito amor e carinho do
seu pai seu Noé e do seu irmão o Kaico,
que já partiram. Fale um pouco do que representaram eles na sua vida.
“Olha momentos difíceis que
nós já passamos, mas que todos irão passar um dia. A morte é inevitável. Agora
a forma de perder alguém que é o complicado, meu Pai na ordem natural já foi
complicado, imagina um irmão, o mais novo ainda. O kaike era um cara do bem, a
gente brigava, mas longe de mim era o cara que mais me defendia, sempre foi meu
protetor ( diante da minha exposição devido ocupar cargo publico por 3 ocasiões).
Sinto falta dele até hoje. Mas a lição
que nos deixou de luta, perseverança foi impressionante. Eu levava ele até
Barretos andávamos ai quase 500 km, ele , não dizia uma palavra negativa ,era
sempre esperança. E a gente num determinado momento sabendo que era complicado
a situação , ele, ficava ali firme. Nunca reclamou. Mas Deus sabe de todas as
coisas, ele , deixou o seu filho Noah uma criança linda, amada e a cara do pai
e todos os jeitos e manias. Deus cuide do meu irmão aonde estiver. Tenho muita saudade
!”, comentou Padilha.
Agora Padilha, mudando de
assunto, no ano passado, na
reinauguração do Complexo Aquático do Centro Olimpico “Antonio Macca”, você recebeu uma homenagem da Semepp, através
do Prefeito Nelson Bugalho e do secretário Claudinei Quirino como o grande
campeão da natação de Presidente Prudente Conte um pouco dessa emoção.
“Veja
isso é aquilo que falei na entrevista , por mais dedicação e abrir mão de
muitas coisas para treinar e se dedicar no esporte de alto rendimento. Valeu a pena ! Hoje ser reconhecido como um
bom ex. atleta, um bom ex. secretario de esportes é uma recompensa maravilhosa.
Eu recebi mais uma homenagem de um lugar que ajudei a criar , ajudei na
concepção do projeto lá em meados de 1995, e,
o secretário é um Medalhista Olímpico , ou seja, isso é muito legal. Os
meus filhos vendo o Pai ser homenageado, minha mãe que teve comigo a cada
braçada, meus irmãos que sabem da minha dedicação. Cara isso é muito Bom !! Eu
agradeço ao Prefeito Bugalho e ao Secretario Claudinei pelo o carinho e a
lembrança”, finalizou Padilha.
Vale ressaltar que seguindo
as orientações da OMS (Organização
Mundial de Saúde) e do decreto municipal 30.731/2020, a Secretaria Municipal de Esportes de
Presidente Prudente – SEMEPP, segue com suas atividades suspensas.
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