sexta-feira, 24 de julho de 2020

Ex-Nadador da Prudentina/Amepp Adolfo Padilha é homenageado pela Semepp

Padilha com os filhos Gabrielle e Lucca 


Padilha na cerimonia de premiação do municipal de futsal na década de 90

Padilha jovem e ja brilhando na natação

Padilha sempre no pódio entre os primeiros

Padilha como gestor público recebendo troféu em uma edição dos Jogos Regionais

Em 2015, Padilha participou de várias provas do triatlon

Padilha com sua familia

Padilha a direita feliz com mais uma conquista de medalhas

A direita Padilha aguardando para ser entrevistado em uma das competições

Ao centro como Diretor da Amepp no Passeio Ciclistico Martinho Krasuscki

Padilha com os saudosos Agripino e Farah

Padilha com Agripino e Jayme Netto quando a criação da Unoeste Olímpica

Padilha com seus pais

Padilha com os atletas da melhor idade em 96

Padilha com sua equipe de funcionários da Semepp em 96. "Uma equipe de trabalho sensacional

 Agripino e Padilha no Prudentão  

Padilha e Pelé em Brasília 

Padilha participando de premiação de maratona no Parque do Povo

Padilha ao centro a espera de mais uma medalha

Pelos serviços prestados ao futebol e ao esporte Padilha foi homenageado pela FPF. 

Seguindo nossas matérias em forma de homenagens, hoje vamos falar da linda carreira do ex-nadador da Prudentina/Amepp, Adolfo Padilha. Hoje ele tem 52 anos, é divorciado e pai de dois filhos, a Gabrielle Bazan Padilha, de 17 anos e Lucca Siqueira Padilha, de 11 anos.  Padilha é formado em Direito, Jornalismo e Gestão. Seu amor com a piscina começa bem novinho, aos 5 anos de idade, como ele mesmo conta.

“Meu início de tudo foi ainda muito moleque quando eu tinha 5 anos, sempre gostei muito de agua, até os 12 anos me dividia em natação com professor Jaime na APEA , e, Natação começando com o Fernando aprendizado , depois Paolozi e ai com o Roberto Kitagawa, o Formiga.

E com tanta dedicação e esforço nos treinamentos, era questão de tempo para que Padilha conquista suas primeiras medalhas e bater recordes.

“Olha bater recordes paulistas nas provas de velocidade, recorde brasileiro quando estive em Santos com uma equipe maravilhosa, as medalhas que ganhava nos Jogos Abertos e Regionais me deixavam muito feliz também, me lembro  que chegava no alojamento com 6,7,9 medalhas de ouro no pescoço e ai o pessoal me aplaudia aquilo foi muito marcante , me incentiva mais ainda , eu ainda era um moleque !. Ganhei alguns torneio Chico Piscina  um campeonato importante, torneio Mesbla, medalha no Meeting Internacional, travessias  no Rio Parana, enfim as lembranças das vitórias e até mesmo das medalhas que não consegui ganhar são muito boas e de todas eu tirei algo bom para a  minha vida”, contou o ex-nadador da Apea/Semepp.

E por estas conquistas e por chegar onde chegou, o ex-nadador Prudentino, fala com muito orgulho das pessoas que lhe ajudaram no início da carreira.

“Primeiro agradeço a  minha mãe né, quem não lembra dela na beira da piscina, depois veio meu Pai , que quando o clube não tinha a verba ai ele  me levou no carro dele para um Campeonato Paulista (machucado),  mas na raiva e pra ele eu venci aquele campeonato no Ibirapuera, o formiga meu técnico parceiro de uma vida, os amigos que fiz na natação Brasil afora, o meu técnico em Santos,  Marcio Latuf, o Marcelo Teixeira foi um cara muito legal na minha carreira, o meu primeiro patrocinador o Sr. Paschoal Navarro da Brasimac, depois o Mauro zacharias do hotel Brasão,  o Gazabin ex. secretario de Esportes, o Nico ex. Presidente da APEA que fez uma homenagem no Clube que defendi por 18 anos da qual me orgulha muito e sempre é bom passar la e ver a foto e as vezes alguém comentar com meus filhos , enfim tem muita gente que de alguma forma foram importantes durante esse tempo todo. E o cara que foi meu padrinho para a secretaria de esportes o amigo , professor Sergio Jorge esse cara me defendia e me ajudava muito. Também não poderia esquecer o Alvercio, Celso Nespoli, Gavinha e tem muitos outros que sempre me apoiavam. Os professores Edu, Preto, Djama, Manguito, Horacio é muita gente boa !!”, agradeceu Padilha.

Perguntamos para o Padilha, se ele tem  algum momento emocionante de que ele não esquece até hoje e ele relata pra gente.

Cara  tem muitos momentos  curiosos e emocionantes na minha vida. Um momento  curioso talvez é que quando comecei a dar bons resultados eu chegava na final dos Campeonatos como o único finalista do interior entre os 8 classificados da capital ou grandes clubes de nome na natação ,e, ninguém me conhecia ainda, então a turma do Pinheiros e outros da Capital me apelidaram de “Mister X” porque eu aparecia do nada e ganhava a prova ( Mister X era um personagem irmão do Speed Racer que aparecia do nada e vencia ou ajudava ele) , agora emocionantes todas as minhas conquistas, vencer uma travessia para um velocista, putz vocês  não imaginam a força que eu fazia, ficava dois dias com dor no corpo. Quando batemos o recorde Brasileiro por equipe em Santos, as vitorias nos Jogos.  A sensação de ganhar depois de tanto treino é algo que só um atleta competitivo vai sentir e sabe o que realmente é !!!. O  que posso dizer para quem quer optar em ter uma carreira de esportista necessita de muita dedicação, abrir mão de muita coisa , mas tudo depois vale a pena.  Até as lembranças de frustração como a minha que fiquei tão perto de uma Olimpiada , mas não consegui chega – lá. Mas até  isso e o resto tudo valeu a pena !!!”, contou Adolfo.

Vale ressaltar ainda que Padilha em 2015 praticou o triátlon, que é um esporte que envolve 03 modalidades, corrida, natação e ciclismo. Depois que parou a carreira de atleta, Adolfo Padilha ainda continuava ligado ao esporte de Presidente Prudente. Ainda na época da Amepp, em 1993, ele Foi Diretor Adjunto e depois em exerceu a função de secretário municipal de esporte, inclusive na mesma época que surgia para o Brasil a forte equipe de atletismo que já contava com os atletas olímpicos.  Ele fala desta experiência.

“Um momento mágico, assim defino minha experiência como gestor esportivo. Primeiro porque ali muitos amigos começaram, como voce (Marcos Chicalé)  por exemplo, e , tantos outros. Pude ajudar e contribuir com esporte de uma forma que quase nunca fui apoiado quando era um atleta. Então pela a experiência que tinha de ter pouco apoio como atleta eu me dediquei muito para tentar fazer o melhor. Me lembro na abertura do Jogos Abertos de Prudente eu (moleque) de tudo ia  na arquibancada e ficava  vendo os dirigentes da AMEPP – Autarquia Municipal de Esporte na quadra e pensei que um dia eu estaria ali. E bomba não é que aconteceu mesmo. Poderia falar de muitas conquistas e realizações aqui, mas a certeza que fiz um bom trabalho é quando até hoje encontro ex. atletas e pessoas que dizem que fui um dos melhores secretários de esportes. Ah isso é uma medalha de ouro toda vez que ouço essa frase. Agora tudo isso foi possível porque tínhamos uma equipe maravilhosa, o  Marcel Marangoni meu braço direito, amigo, leal e, competente, a turma do campo com Tião e seu Zé Henrique no comando, a turma da compras , o pessoal da recreação as meninas de ouro, Angélica e Rosalina que me apoiavam e topava todas as minhas invenções na época e faziam com maestria, enfim a nossa equipe e voce Chicalé que  fazia parte de imprensa era nota mil.  Sobre os atletas olímpicos foi um trabalho de bastidores com muito apoio do ex. técnico Jaime Netto Junior, junto ao Prefeito Agripino e ao Paulo Lima na época , onde criamos a “Unoeste Olimpica” e conseguimos repatriar os nossos atletas olímpicos. Outro trabalho importante foi o aquecimento da piscina olímpica (a primeira com aquecimento natural do brasil) criamos a escolinha de natação, campos de futebol, divisão do amador de futebol, projetos sociais\esportivos como a Bola no Pé Biblia na Mão e Correndo pela a Vida, tínhamos mais de 200 bolsa de estudos para atletas, disputávamos todas as modalidades olímpicas em campeonatos de federação, trouxemos os grandes jogos de futebol, reformamos praças esportivas, enfim a gente caminhou muito e deixamos sim uma boa marca. Eu me orgulho do que fiz  como secretario de esportes !!” , contou Padilha.

Passado o período de gestor público do esporte,  Padilha começava a mostrar sua paixão pelo jornalismo e por um tempo,  ele foi  Diretor Executivo do Grupo Paulo Lima de Comunicações. Ele fala dessa experiência.

“Sempre gostei de falar e me posicionar, e, jornalismo era uma necessidade. Fiz o curso quando fui diretor executivo do Grupo de Comunicação do Paulo Lima, onde tive a oportunidade de exercer uma função na gestão executiva  , já havia feito direito. E hoje as redes sociais nos dá essa oportunidade de expor , na minha pagina oficial, meus vídeos passam de 3 milhões de visualização , o envolvimento é muito legal para um caipira do interior, e, a convite do amigo Eudes Figueiredo virei comentarista todos os dias na Rádio Jovem Pan (uma grande marca nacional) no Jornal da Manha todos os dias as 11:30hs. E presto serviço de consultoria de vendas e gestão já fazem 15 anos, algumas experiências legais no Franchising, e, desenvolvimento de novos negócios. Vamos nos virando usando o network que criamos durante a vida toda”, comentou ele. 

Padilha sempre se mostrou ser uma pessoa forte, fala o que pensa é autentica, mas vejo nas suas publicações nas redes sociais você sempre lembrando com muito amor e carinho do seu pai seu Noé  e do seu irmão o Kaico, que já partiram. Fale um pouco do que representaram eles na sua vida.  

“Olha momentos difíceis que nós já passamos, mas que todos irão passar um dia. A morte é inevitável. Agora a forma de perder alguém que é o complicado, meu Pai na ordem natural já foi complicado, imagina um irmão, o mais novo ainda. O kaike era um cara do bem, a gente brigava, mas longe de mim era o cara que mais me defendia, sempre foi meu protetor ( diante da minha exposição devido ocupar cargo publico por 3 ocasiões).  Sinto falta dele até hoje. Mas a lição que nos deixou de luta, perseverança foi impressionante. Eu levava ele até Barretos andávamos ai quase 500 km, ele , não dizia uma palavra negativa ,era sempre esperança. E a gente num determinado momento sabendo que era complicado a situação , ele, ficava ali firme. Nunca reclamou. Mas Deus sabe de todas as coisas, ele , deixou o seu filho Noah uma criança linda, amada e a cara do pai e todos os jeitos e manias. Deus cuide do meu irmão aonde estiver. Tenho muita saudade !”, comentou Padilha.

Agora Padilha, mudando de assunto, no ano passado, na reinauguração do Complexo Aquático do Centro Olimpico “Antonio Macca”,  você recebeu uma homenagem da Semepp, através do Prefeito Nelson Bugalho e do secretário Claudinei Quirino como o grande campeão da natação de Presidente Prudente Conte um pouco dessa emoção.

Veja isso é aquilo que falei na entrevista , por mais dedicação e abrir mão de muitas coisas para treinar e se dedicar no esporte de alto rendimento.  Valeu a pena ! Hoje ser reconhecido como um bom ex. atleta, um bom ex. secretario de esportes é uma recompensa maravilhosa. Eu recebi mais uma homenagem de um lugar que ajudei a criar , ajudei na concepção do projeto lá em meados de 1995, e,  o secretário é um Medalhista Olímpico , ou seja, isso é muito legal. Os meus filhos vendo o Pai ser homenageado, minha mãe que teve comigo a cada braçada, meus irmãos que sabem da minha dedicação. Cara isso é muito Bom !! Eu agradeço ao Prefeito Bugalho e ao Secretario Claudinei pelo o carinho e a lembrança”, finalizou Padilha.

Vale ressaltar que seguindo as orientações  da OMS (Organização Mundial de Saúde) e do decreto municipal 30.731/2020,  a Secretaria Municipal de Esportes de Presidente Prudente – SEMEPP, segue com suas atividades suspensas. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário