quinta-feira, 30 de julho de 2020

Ex-atleta de basquetebol Erica Fernandes é homenageada pela Semepp

Érica com sua familia o esposo Márcio e os filhos Annelis e Marcinho 

Equipe Amepp Prudentina de basquetebol
Equipe da Escola Estadual Comendador Tannel Abbud

Equipe Infanto juvenil da Minercal - Sorocaba - 1988.
Mãe, irmã e filhos da Érica 

Seleção Paulista - JEBS - Jogos Escolares Brasileiros 1986

Erica com os filhos Marcinho e Annelis

Érica é casada com ex-atleta de volei da Amepp, Márcio Fernandes, o Mineiro

Seguindo as nossas matérias em forma de homenagem, hoje vamos falar da carreira da ex-atleta de basquetebol da  Prudentina/Amepp,  Érica Vianna Fernandes. Ela tem 48 anos, e é casada com o ex-jogador de vôlei da Amepp, Márcio Fernandes de Oliveira, 49 anos, o Mineiro,  com quem tem 02 filhos Annelis, 14 anos e Marcinho 11 anos. Érica  é Graduada em Educação Física – UNESP/1993; Pós Graduação latu Senso em Ginástica Corretiva – Faculdade Metropolitana Unidade/1997 e Graduada em pedagogia – UNOESTE/2000.

Sua carreira começou jogando basquetebol na Escola Estadual Comendador Tannel Abbud, com a professora Marina Rebelato Topan, uma professora de Educação Física muita dedicada e apaixonada pelo esporte.

“Tínhamos um time muito bom, participávamos de muitos campeonatos escolares em Presidente Prudente e região. Também participei por dois anos dos JEBS (Jogos Escolares Brasileiros) realizados em Vitória – ES/1986, e em Campo Grande – MS/1987. Em 1986, comecei a disputar jogos pela Federação Paulista e logo depois fui compor o time do Colégio Divino Salvador em Jundiaí com o técnico “Borracha”. No ano de 1988, com 15 anos fui convidada para jogar na cidade de Sorocaba, no time da MINERCAL, jogava na categoria infanto juvenil, juvenil e adulta, onde tive a oportunidade de treinar e jogar com a Hortência e outras atletas destaques da época”, contou Vianna.

Em 1989 ela u retorna para Presidente Prudente e começa a jogar no time da AMEPP/PRUDENTINA, com a técnica Helena Suguitami Cintra. Além de disputar os jogos da Federação Paulista, representava a cidade nos Jogos Regionais e Abertos.
Ela conta que em disputadas, só disputou o basquetebol.

“Para disputas e campeonatos não, porém na faculdade de Educação Física você aprende todos os esportes, gosto muito do handebol e do atletismo, acho lindo. Quanto a conquistas, na verdade não me recordo de todas, mas tenho muitas medalhas em casa, pois sempre alcançamos boas colocações, resultado de muito treino, esforço e dedicação. Gostaria de destacar quando fui convocada para participar da Seleção Paulista Infanto Juvenil, para disputar o Campeonato Brasileiro, na cidade de Ponta Grossa – PR, no ano de 1988. E também minha participação na Seleção Brasileira Infanto Juvenil – Campeonato Sul Americano de Cadetes da Categoria – Colômbia – 1988. Eu tinha 16 anos, fiquei muito orgulhosa em participar das seleções paulista e brasileira na minha categoria, foram períodos de muito treinamento longe de casa e fazia muito frio no Paraná. Os treinos da seleção brasileira foram na cidade de São Joaquim da Barra, a concentração ocorreu num local bem afastado da cidade, este tempo ficou marcado na minha memória.

As medalhas e conquistas sempre foram importantes, motivavam a continuidade e exigiam cada vez mais dedicação e treinamentos, mas acredito que o esporte coletivo proporciona muitas conquistas para o atleta que refletem ao longo da vida; como resistência a situações difíceis, persistência para alcançar os objetivos, trabalho em equipe, responsabilidade, compromisso, regras do esporte que são aplicadas na vida, você aprende a se defender, a conviver e respeitar o próximo”, comentou Érica.

Depois que parou de jogar em 1998, Érica conta que ficou difícil conciliar as funções de atleta e funcionária púlica.

“Quando me formei e comecei a trabalhar, ficou complicado, acho que foi em 1998 minha última participação em jogos, pela cidade de Presidente Prudente. Logo que terminei a faculdade, aos 22 anos, passei no concurso. Sou funcionária pública efetiva desde 1994, concursada pela Secretaria Municipal de Esportes como Professora III, trabalhei com iniciação esportiva até o ano de 2000, nas modalidades de basquetebol e natação, também trabalhei com terceira idade nas atividades de ginástica. No ano de 2001, passei a exercer atividades correlatas ao magistério na Secretaria Municipal de Cultura, durante esses anos que estou lotada na cultura, tive a oportunidade de aprender e desenvolver muitas atividades que envolvem a formação artística e produção cultural na cidade. Coordenei cursos de extensão da Escola Municipal de Artes realizados em parceria com escolas públicas e entidades, no período de 2001 a 2006. Participei do Projeto Tira Dúvidas – Inglês, oferecido a usuários da Biblioteca Municipal e do projeto Dia D Movimento, ministrando exercícios de alongamento para funcionários do setor. Coordenei ações educativas e orientação a pesquisas no acervo da memória do Museu e Arquivo Histórico no período de 2006 a 2008. Coordenadora da Mostra Infantil de Teatro durante as edições do Festival Nacional de Teatro de Presidente Prudente. Participo da elaboração e redação de Projetos da Secretaria Municipal de Cultura, para solicitação de recursos junto ao governo estadual e federal. Acompanhamento das ações de Arte e Cultura nas Comissões de Plano de Convivência Familiar e Atendimento Sócio Educativo, represento a secretaria no Fórum Permanente de Educação Municipal. Recentemente nas artes visuais participei da digitalização do acervo da Pinacoteca Municipal, promovendo a divulgação das obras e incentivo a produção de desenhos no site e redes sociais da cultura. Também realizo atendimento ao público, e participo na organização de eventos da programação geral da Secretaria”, explicou a ex-atleta da Semepp.

Érica fala da sua gratidão a Deus por ter conseguido chegar aos seus objetivos.  

“Minha gratidão a Deus, autor e consumador da minha fé, que mantém seu constante cuidado com minha vida, seja como atleta, como professora, como servidora pública no esporte ou na cultura. Acredito que Deus tem um plano para cada um de nós e pode usar a vida das pessoas para nos abençoar, ao longo desses anos convivi com muitas pessoas queridas e importantes para mim, que me ajudaram e me ensinaram muitas coisas.  Quero expressar minha gratidão a minha mãe Lídia, sempre presente, agora que sou mãe vejo com muita clareza a importância desta tarefa na vida dos filhos e quero agradecer minha irmã Silvia, que faz parte da minha vida e compartilhou muitos momentos no esporte comigo”, agradeceu ela.

Perguntamos a ela para que comentasse sobre seu casamento também com um ex-atleta da Amepp, que jogou voleibol na década de 90. 

“Sim, meu marido foi jogador de vôlei, nos conhecemos através do esporte, o qual me trouxe muitas conquistas inclusive meu amado, atleta, dedicado, bom pai, sempre presente na minha vida. Deus trouxe o Márcio de Minas Gerais pra me conhecer”, comentou.

Sobre  qual o conselho ela daria para uma pessoa se tornar um vencedor, seja na vida pessoal ou profissional, ela comenta.

“Acredito que o compromisso e a responsabilidade, com a vida, trabalho, estudos, treinos e com as pessoas que convivi em cada fase da vida são muito importantes. Procuro fazer sempre o meu melhor. Tenho meus medos, duvidas, acertos e erros mas acredito que não podemos fazer para o outro o que não queremos para nós, é um mandamento simples ensinado na Bíblia “Ama ao teu próximo como a ti mesmo e a Deus sobre todas as coisas”. Vivemos tempos difíceis, de desconstrução de conceitos, de valores, o relativismo é muito grande, o ser humano tem livre arbítrio, mas para mim, viver longe dos princípios de Deus é muito difícil. Em minha opinião para ser um vencedor, precisamos ter tranquilidade e paz no coração, e principalmente necessitamos da misericórdia de Deus que se renova sobre nós a cada manhã. Vencer e perder faz parte do processo da vida, a gente cai, levanta, e continua.”, disse Érica.

Para finalizar  Érica,  gostaria comentar um momento curioso ou emocionante?

“Não sei como a organização dos jogos e campeonatos existiam sem internet, me lembro que nos alojamentos, às 5 da manhã sempre tinha uma pessoa da organização gritando o Boletim dos jogos do dia, a gente acordava com os gritos “BOLETIMMMMM” como um despertador”, contou a ex-atleta da Semepp.

Vale ressaltar que seguindo as orientações  da OMS (Organização Mundial de Saúde) e do decreto municipal 30.731/2020,  a Secretaria Municipal de Esportes de Presidente Prudente – SEMEPP, segue com suas atividades suspensas. 

sexta-feira, 24 de julho de 2020

Ex-Nadador da Prudentina/Amepp Adolfo Padilha é homenageado pela Semepp

Padilha com os filhos Gabrielle e Lucca 


Padilha na cerimonia de premiação do municipal de futsal na década de 90

Padilha jovem e ja brilhando na natação

Padilha sempre no pódio entre os primeiros

Padilha como gestor público recebendo troféu em uma edição dos Jogos Regionais

Em 2015, Padilha participou de várias provas do triatlon

Padilha com sua familia

Padilha a direita feliz com mais uma conquista de medalhas

A direita Padilha aguardando para ser entrevistado em uma das competições

Ao centro como Diretor da Amepp no Passeio Ciclistico Martinho Krasuscki

Padilha com os saudosos Agripino e Farah

Padilha com Agripino e Jayme Netto quando a criação da Unoeste Olímpica

Padilha com seus pais

Padilha com os atletas da melhor idade em 96

Padilha com sua equipe de funcionários da Semepp em 96. "Uma equipe de trabalho sensacional

 Agripino e Padilha no Prudentão  

Padilha e Pelé em Brasília 

Padilha participando de premiação de maratona no Parque do Povo

Padilha ao centro a espera de mais uma medalha

Pelos serviços prestados ao futebol e ao esporte Padilha foi homenageado pela FPF. 

Seguindo nossas matérias em forma de homenagens, hoje vamos falar da linda carreira do ex-nadador da Prudentina/Amepp, Adolfo Padilha. Hoje ele tem 52 anos, é divorciado e pai de dois filhos, a Gabrielle Bazan Padilha, de 17 anos e Lucca Siqueira Padilha, de 11 anos.  Padilha é formado em Direito, Jornalismo e Gestão. Seu amor com a piscina começa bem novinho, aos 5 anos de idade, como ele mesmo conta.

“Meu início de tudo foi ainda muito moleque quando eu tinha 5 anos, sempre gostei muito de agua, até os 12 anos me dividia em natação com professor Jaime na APEA , e, Natação começando com o Fernando aprendizado , depois Paolozi e ai com o Roberto Kitagawa, o Formiga.

E com tanta dedicação e esforço nos treinamentos, era questão de tempo para que Padilha conquista suas primeiras medalhas e bater recordes.

“Olha bater recordes paulistas nas provas de velocidade, recorde brasileiro quando estive em Santos com uma equipe maravilhosa, as medalhas que ganhava nos Jogos Abertos e Regionais me deixavam muito feliz também, me lembro  que chegava no alojamento com 6,7,9 medalhas de ouro no pescoço e ai o pessoal me aplaudia aquilo foi muito marcante , me incentiva mais ainda , eu ainda era um moleque !. Ganhei alguns torneio Chico Piscina  um campeonato importante, torneio Mesbla, medalha no Meeting Internacional, travessias  no Rio Parana, enfim as lembranças das vitórias e até mesmo das medalhas que não consegui ganhar são muito boas e de todas eu tirei algo bom para a  minha vida”, contou o ex-nadador da Apea/Semepp.

E por estas conquistas e por chegar onde chegou, o ex-nadador Prudentino, fala com muito orgulho das pessoas que lhe ajudaram no início da carreira.

“Primeiro agradeço a  minha mãe né, quem não lembra dela na beira da piscina, depois veio meu Pai , que quando o clube não tinha a verba ai ele  me levou no carro dele para um Campeonato Paulista (machucado),  mas na raiva e pra ele eu venci aquele campeonato no Ibirapuera, o formiga meu técnico parceiro de uma vida, os amigos que fiz na natação Brasil afora, o meu técnico em Santos,  Marcio Latuf, o Marcelo Teixeira foi um cara muito legal na minha carreira, o meu primeiro patrocinador o Sr. Paschoal Navarro da Brasimac, depois o Mauro zacharias do hotel Brasão,  o Gazabin ex. secretario de Esportes, o Nico ex. Presidente da APEA que fez uma homenagem no Clube que defendi por 18 anos da qual me orgulha muito e sempre é bom passar la e ver a foto e as vezes alguém comentar com meus filhos , enfim tem muita gente que de alguma forma foram importantes durante esse tempo todo. E o cara que foi meu padrinho para a secretaria de esportes o amigo , professor Sergio Jorge esse cara me defendia e me ajudava muito. Também não poderia esquecer o Alvercio, Celso Nespoli, Gavinha e tem muitos outros que sempre me apoiavam. Os professores Edu, Preto, Djama, Manguito, Horacio é muita gente boa !!”, agradeceu Padilha.

Perguntamos para o Padilha, se ele tem  algum momento emocionante de que ele não esquece até hoje e ele relata pra gente.

Cara  tem muitos momentos  curiosos e emocionantes na minha vida. Um momento  curioso talvez é que quando comecei a dar bons resultados eu chegava na final dos Campeonatos como o único finalista do interior entre os 8 classificados da capital ou grandes clubes de nome na natação ,e, ninguém me conhecia ainda, então a turma do Pinheiros e outros da Capital me apelidaram de “Mister X” porque eu aparecia do nada e ganhava a prova ( Mister X era um personagem irmão do Speed Racer que aparecia do nada e vencia ou ajudava ele) , agora emocionantes todas as minhas conquistas, vencer uma travessia para um velocista, putz vocês  não imaginam a força que eu fazia, ficava dois dias com dor no corpo. Quando batemos o recorde Brasileiro por equipe em Santos, as vitorias nos Jogos.  A sensação de ganhar depois de tanto treino é algo que só um atleta competitivo vai sentir e sabe o que realmente é !!!. O  que posso dizer para quem quer optar em ter uma carreira de esportista necessita de muita dedicação, abrir mão de muita coisa , mas tudo depois vale a pena.  Até as lembranças de frustração como a minha que fiquei tão perto de uma Olimpiada , mas não consegui chega – lá. Mas até  isso e o resto tudo valeu a pena !!!”, contou Adolfo.

Vale ressaltar ainda que Padilha em 2015 praticou o triátlon, que é um esporte que envolve 03 modalidades, corrida, natação e ciclismo. Depois que parou a carreira de atleta, Adolfo Padilha ainda continuava ligado ao esporte de Presidente Prudente. Ainda na época da Amepp, em 1993, ele Foi Diretor Adjunto e depois em exerceu a função de secretário municipal de esporte, inclusive na mesma época que surgia para o Brasil a forte equipe de atletismo que já contava com os atletas olímpicos.  Ele fala desta experiência.

“Um momento mágico, assim defino minha experiência como gestor esportivo. Primeiro porque ali muitos amigos começaram, como voce (Marcos Chicalé)  por exemplo, e , tantos outros. Pude ajudar e contribuir com esporte de uma forma que quase nunca fui apoiado quando era um atleta. Então pela a experiência que tinha de ter pouco apoio como atleta eu me dediquei muito para tentar fazer o melhor. Me lembro na abertura do Jogos Abertos de Prudente eu (moleque) de tudo ia  na arquibancada e ficava  vendo os dirigentes da AMEPP – Autarquia Municipal de Esporte na quadra e pensei que um dia eu estaria ali. E bomba não é que aconteceu mesmo. Poderia falar de muitas conquistas e realizações aqui, mas a certeza que fiz um bom trabalho é quando até hoje encontro ex. atletas e pessoas que dizem que fui um dos melhores secretários de esportes. Ah isso é uma medalha de ouro toda vez que ouço essa frase. Agora tudo isso foi possível porque tínhamos uma equipe maravilhosa, o  Marcel Marangoni meu braço direito, amigo, leal e, competente, a turma do campo com Tião e seu Zé Henrique no comando, a turma da compras , o pessoal da recreação as meninas de ouro, Angélica e Rosalina que me apoiavam e topava todas as minhas invenções na época e faziam com maestria, enfim a nossa equipe e voce Chicalé que  fazia parte de imprensa era nota mil.  Sobre os atletas olímpicos foi um trabalho de bastidores com muito apoio do ex. técnico Jaime Netto Junior, junto ao Prefeito Agripino e ao Paulo Lima na época , onde criamos a “Unoeste Olimpica” e conseguimos repatriar os nossos atletas olímpicos. Outro trabalho importante foi o aquecimento da piscina olímpica (a primeira com aquecimento natural do brasil) criamos a escolinha de natação, campos de futebol, divisão do amador de futebol, projetos sociais\esportivos como a Bola no Pé Biblia na Mão e Correndo pela a Vida, tínhamos mais de 200 bolsa de estudos para atletas, disputávamos todas as modalidades olímpicas em campeonatos de federação, trouxemos os grandes jogos de futebol, reformamos praças esportivas, enfim a gente caminhou muito e deixamos sim uma boa marca. Eu me orgulho do que fiz  como secretario de esportes !!” , contou Padilha.

Passado o período de gestor público do esporte,  Padilha começava a mostrar sua paixão pelo jornalismo e por um tempo,  ele foi  Diretor Executivo do Grupo Paulo Lima de Comunicações. Ele fala dessa experiência.

“Sempre gostei de falar e me posicionar, e, jornalismo era uma necessidade. Fiz o curso quando fui diretor executivo do Grupo de Comunicação do Paulo Lima, onde tive a oportunidade de exercer uma função na gestão executiva  , já havia feito direito. E hoje as redes sociais nos dá essa oportunidade de expor , na minha pagina oficial, meus vídeos passam de 3 milhões de visualização , o envolvimento é muito legal para um caipira do interior, e, a convite do amigo Eudes Figueiredo virei comentarista todos os dias na Rádio Jovem Pan (uma grande marca nacional) no Jornal da Manha todos os dias as 11:30hs. E presto serviço de consultoria de vendas e gestão já fazem 15 anos, algumas experiências legais no Franchising, e, desenvolvimento de novos negócios. Vamos nos virando usando o network que criamos durante a vida toda”, comentou ele. 

Padilha sempre se mostrou ser uma pessoa forte, fala o que pensa é autentica, mas vejo nas suas publicações nas redes sociais você sempre lembrando com muito amor e carinho do seu pai seu Noé  e do seu irmão o Kaico, que já partiram. Fale um pouco do que representaram eles na sua vida.  

“Olha momentos difíceis que nós já passamos, mas que todos irão passar um dia. A morte é inevitável. Agora a forma de perder alguém que é o complicado, meu Pai na ordem natural já foi complicado, imagina um irmão, o mais novo ainda. O kaike era um cara do bem, a gente brigava, mas longe de mim era o cara que mais me defendia, sempre foi meu protetor ( diante da minha exposição devido ocupar cargo publico por 3 ocasiões).  Sinto falta dele até hoje. Mas a lição que nos deixou de luta, perseverança foi impressionante. Eu levava ele até Barretos andávamos ai quase 500 km, ele , não dizia uma palavra negativa ,era sempre esperança. E a gente num determinado momento sabendo que era complicado a situação , ele, ficava ali firme. Nunca reclamou. Mas Deus sabe de todas as coisas, ele , deixou o seu filho Noah uma criança linda, amada e a cara do pai e todos os jeitos e manias. Deus cuide do meu irmão aonde estiver. Tenho muita saudade !”, comentou Padilha.

Agora Padilha, mudando de assunto, no ano passado, na reinauguração do Complexo Aquático do Centro Olimpico “Antonio Macca”,  você recebeu uma homenagem da Semepp, através do Prefeito Nelson Bugalho e do secretário Claudinei Quirino como o grande campeão da natação de Presidente Prudente Conte um pouco dessa emoção.

Veja isso é aquilo que falei na entrevista , por mais dedicação e abrir mão de muitas coisas para treinar e se dedicar no esporte de alto rendimento.  Valeu a pena ! Hoje ser reconhecido como um bom ex. atleta, um bom ex. secretario de esportes é uma recompensa maravilhosa. Eu recebi mais uma homenagem de um lugar que ajudei a criar , ajudei na concepção do projeto lá em meados de 1995, e,  o secretário é um Medalhista Olímpico , ou seja, isso é muito legal. Os meus filhos vendo o Pai ser homenageado, minha mãe que teve comigo a cada braçada, meus irmãos que sabem da minha dedicação. Cara isso é muito Bom !! Eu agradeço ao Prefeito Bugalho e ao Secretario Claudinei pelo o carinho e a lembrança”, finalizou Padilha.

Vale ressaltar que seguindo as orientações  da OMS (Organização Mundial de Saúde) e do decreto municipal 30.731/2020,  a Secretaria Municipal de Esportes de Presidente Prudente – SEMEPP, segue com suas atividades suspensas. 

sábado, 18 de julho de 2020

Caratéca Machadense Gustavo Furuuti troca o esporte pela medicina

Gustavo com os pais Horácio e Lieda

Gustavo e Horácio

Gustavo e Clayton Dutra no Prudentão 

Gustavo e seu ídolo Renato Franco

Gustavo com a sua mãe Lieda

Gustavo conquistou muitas medalhas em 10 anos

Clayton e Gustavo tio e sobrinhos sempre juntos

Gustavo "privilégio de servir a seleção brasileira por 10 anos"

Gustavo e Clayton sempre presente no esporte

Gustavo "paixão pelo caratê"

Gustavo em 2018 no Marrocos campeão mundial escolar

O Caratéca de Álvares Machado, Gustavo Furuuti, de 18 anos, está trocando o esporte pelos estudos . Essa semana, ele anunciou que passou no vestibular de medicina na Unoeste na cidade de Jaú. O atleta deixa uma carreira de 10 anos marcada por muitas conquistas representando a seleção brasileira.
Sua carreira bem cedo aos 06 anos de idade, com o professor Paulo Villalva Martins em Álvares Machado. Com o passar do tempo, ele buscou em Presidente Prudente novos desafios e representando o município de Piracicaba, Gustavo começa a treinar com o saudoso Renato Franco, que faleceu no dia 30 de outubro de 2014, em um acidente automobilístico.
A partir daí sua carreira simplesmente deslancha para as conquistas. Entre elas, as que mais marcaram foram o título mundial escolar em 2018 no Marrócos; bi-campeão Pan-Americano; Campeão Sul-Americano; Tetracampeão brasileiro; campeão da Copa do Brasil e medalha de bronze no Open de Las Vegas, nos Estados Unidos.
“Na verdade eu parei em 2019, cheguei a prestar o vestibular para o curso de medicina, mas não dei inicio aos estudos, pois estava balançado ainda pelo caratê, pois havia conquistado o bolsa atleta, mas com a morte do Renato Franco, até tentei seguir carreira, mas não me adaptei sem ele ”, contou Furuuti.
Ainda sobre o saudoso técnico, Furuuti fala com muita gratidão e saudades.
“Falar do Renato até me deixa muito emocionado, até porque infelizmente ele nos deixou precocemente. Sei que temos excelentes técnicos no caratê na nossa região, mas ele foi uma pessoa rara nos dias atuais. Me lembro que ele dava a vida para ver o sonho dos seus atletas se realizar, sabe coisa de filme, uma pessoa que nos dias atuais, o dinheiro e a fama é tudo para o ser humano. E olha que o sonho não era nem dele acredito, mas sim de outros pessoas. Por isso não posso reclamar de nada nessa vida. Tenho estrutura familiar, temos o que comer, beber e se vestir, enquanto muitas pessoas passam por necessidades essenciais nesse planeta. E o Renato veio completar esse sonho na minha vida como atleta. Ele conseguia tirar de mim o melhor, conseguia tocar onde ninguém tocava, não foi por dinheiro que ele resolveu me treinar e cuidar da minha carreira, foi porque ele acreditava em mim, no meu sonho. Você não precisa ser muito, basta você acreditar no seu sonho, mais do que isso, ele era um sonhador, que conseguiu ajudar muita gente enquanto esteve aqui”, revelou Gustavo.
Sobre sua família, Gustavo também fala com alegria do carinho dos pais Lieda Furuuti e Horácio Cesar Fernandez (ex-Prefeito de Alvares Machado) e do tio Clayton Dutra, que é arbitro de futebol da Federação Paulista de Futebol e Coordenador de Esportes de Alvares Machado.
"Falar da minha família é um orgulho muito grande. Meus pais sempre me deram muito amor ao longo da minha vida, sempre me dando todo apoio em todos os meus projetos de vida. Admiram muito os dois e é claro também tenho muito orgulho do meu tio o Clayton, que é uma pessoa maravilhosa e um excelente profissional. Eles todos são exemplos de vida pra mim. Só agradeço muito eles e tenho certeza que estarão me apoiando ainda mais a partir de agora nesse novo momento da minha vida", elogiou Gustavo.
Pra quem pensa que o Gustavo só praticou o karatê está enganado. Ele também se diz apaixonado por futsal e chegou a conquistar alguns títulos atuando em Alvares Machado e Presidente Prudente.
“É claro que o caratê foi minha vida por 10 anos de carreira, tive o privilégio de servir a Seleção Brasileira e conquistar muitas coisas, mas quero dizer também que adoro jogar futsal. E foi disputando vários campeonatos aqui em Machado e Prudente que cheguei a conquistar alguns títulos. Também fui tri-campeão da Copa Inter Colonial, pois meu sobrenome é Furuuti”, contou Gustavo.
Outra paixão particular de Gustavo é a musica. Ele fala desse seu lado musical.
“A música é uma segunda paixão que eu tenho, principalmente depois que eu parei com o caratê. É claro que não chega a ser uma paixão tão grande quanto ao caratê, mas adoro tocar violão, cavaco, ai em casa fico tocando pagode, sertanejo. Faço isso como terapia, para esfriar a cabeça. Assim você nunca estará sozinho, principalmente nos momentos difíceis, ai você toca e fica feliz com a musica”, revelou Furuuti.
Sobre fazer o curso de medicina, Gustavo fala que não está fazendo nada forçado, tudo é no tempo de Deus.
“Então fazer medicina é uma nova fase na minha vida. Acredito que Deus sempre está comigo em todos os momentos. Eu nunca imaginei que chegaria por exemplo a seleção brasileira de caratê, e agora passei no vestibular de medicina novamente. No ano passado como disse anteriormente, passei, mas o caratê me deixou meio perdido e sem saber qual decisão tomar, se ficava competindo ou se deixasse de lado o esporte para entrar de vez aos estudos. Fiquei sem foco, mas dai Deus entra com providencia e coloca as coisas na minha vida. Nunca fiz nada forçado, as coisas aconteceram naturalmente, nada por obrigação e sem queimar etapas. E a medicina agora é um novo objetivo, uma nova fase na minha vida que eu quero me apaixonar. Porque nada funciona por obrigação, nem por dinheiro, por status, mas quero me tornar médico para poder ajudar o próximo. É poder ser referência pra alguém que precisa de verdade de você ”, ressaltou Gustavo.
E para fechar, o futuro médico da conselhos para alguém que queira ser um vencedor na vida.
“Um conselho que eu dou pra alguém é nunca fazer algo pensando somente no dinheiro, ou porque o pai ou a mãe quer assim. É claro que temos que ter uma profissão, mas no meu caso eu tinha o caratê que era minha paixão, mas eu não queria isso para minha vida toda. Esporte é gostoso, mas não te dá rentabilidade tão alta, então procure o que te da prazer e renda ao mesmo tempo. Acho que sou muito coração, tanto na escola e na luta. Nunca fui o mais estudioso, mas sempre dei o meu máximo”, finalizou Gustavo Furuuti.



sexta-feira, 17 de julho de 2020

Professor Sebastião Carlos Porto é homenageado pela Semepp

Time da Lotus/Semepp campeã da Copa TV Fronteira























Seguindo as matérias em forma de homenagem com os professores da Semepp – Secretaria Municipal de Esporte , hoje vamos contar a história e o trabalho do professor Sebastião Carlos Porto. Ele tem 55 anos, pai de 02 filhos André Luiz de Oliveira Porto, 30 anos e Janaina de Oliveira Porto de 25 anos e  é  formado em Licenciatura  Plena em Educação Física pela Unesp no ano de 2000.

Como atleta, Porto já foi jogador da seleção de futebol da Amepp – Autarquia Municipal de Esporte, nos de 1982 e 1983, mas não chegou a conquistarnenhum título representando o munícipio de Prudente. Já como funcionário, seu ciclo na Amepp começou em 1979 como Guarda Mirim.

“Em 1981, fui registrado como auxiliar de escritório, depois passei a escriturário pela CLT. No mesmo ano, prestei o concurso na prefeitura e passei em primeiro lugar no cargo de administrador do Departamento de Futebol da Amepp. Paralelamente eu também exercia as funções de monitor  nas escolinhas de futebol e futsal. Em 93, fui trabalhar como técnico desportivo de futsal e futebol masculino e feminino  e  trabalho como professor da escolinha de futsal onde estou até hoje”, contou Porto.

A frente do comando técnico das equipes da Amepp e Semepp, Porto teve muitas conquistas ao longo dos anos.

“Como técnico das equipes de competição de  Presidente Prudente foram muitas conquistas, sendo campeão, vice-campeão e terceiro lugar em vários Jogos Regionais com o futsal e futebol masculino e feminino, 2º e 3º lugares  nos Jogos Abertos da Juventude – Final Estadual, com o futsal masculino; campeão da Copa TV Fronteira de Futsal masculino; 4º colocado no campeonato paulista de futsal pela Lotus/Semepp – Série Prata; 3º lugar nos Jogos Abertos do Interior com o futsal masculino; vários campeonatos municipais, regionais com as categorias menores de futebol feminino, entre outras”, disse o professor da Semepp.
Além de competições da Selj – Secretaria Estadual de Esporte, o técnico Porto também lembra que foi uma época maravilhosa. Com a parceria com da Lotus, a equipe da Semepp sob o comando do técnico Porto disputou várias competições federadas.

“Essa época da Lotus/Semepp foi espetacular. Foram várias participações nas competições federadas de futsal com a equipe masculina. Participamos no Paulista por vários anos na Série Prata e Série Ouro. As melhores colocações foram um quarto lugar na Prata, que nos deu direito de disputar a Série Ouro, contra equipes tradicionais do futsal estadual, casos do Corinthians, São Paulo, Palmeiras, Barueri entre outros. Foram momentos maravilhosos que jamais esquecerei”, contou Porto.

Por essas oportunidades na vida é que o professor fala da sua gratidão.

“Quero agradecer a Amepp e a Semepp  que fazem parte da minha vida. Sou muito grato pelas oportunidades que me deram de fazer o que eu gosto. O esporte pra mim é tudo. Um grande elo de formação, capacitação, amizade, interação, lazer e auto estima. Foram  vários momentos de alegria e felicidade que passei convivendo com vários atletas e amigos e o que fica marcado na mente é poder contribuir com o sucesso e a felicidade de todos e o reconhecimento que eles tem por minha pessoa, pelo respeito e carinho de todos. Por isso, quero agradecer algumas pessoas que fizeram parte desta caminhada, o Seu Roque de Oliveira (In-Memoriam), Sebastião Xavier Torres (In-Memoriam) e Luiz Miguel (In-Memoriam) que me ensinaram muito quando ainda menor de idade. Agradeço aos parceiros: José Aurélio Bernardo, o Lélo, Vicente Gilmar Limeira, Takashiro Kawaguchi (In-Memoriam); Horácio Luiz de Castro. Luiz Carlos Djalma; Marcos Chicalé; Edison Benetido de Oliveira, Tom, Josué Ferreira do Carmo, o Manguito; Mário Sakuraba (Lotus) e Mauro Aoqui (Hinomoto)”, agradeceu ele.

Para finalizar, Porto da um conselho para um atleta que sonha em ser um vencedor na carreira.

“Tanto no esporte, quanto na vida, devemos ser disciplinados, determinados, atentos, e nunca ficar reclamando e sim estar sempre trabalhando para que possamos alcançar nossos objetivos e sonhos”, finalizou Porto.  

Vale ressaltar que seguindo as orientações  da OMS (Organização Mundial de Saúde) e do decreto municipal 30.731/2020,  a Secretaria Municipal de Esportes de Presidente Prudente – SEMEPP, segue com suas atividades suspensas